Conheça a história da lipoaspiração no mundo
A lipoaspiração é a remoção de gordura do abdômen, coxas, braços, dorso e papadas. Genericamente, leva entre 3 e 4 horas, porém, faixa etária e histórico clínico do paciente definem a duração. É possível aspirar vários locais na mesma cirurgia, desde que haja condições clínicas satisfatórias. Hipertensos, diabéticos e obesos configuram grupo de risco, demandando avaliação pré e pós-cirúrgica criteriosa. Com quase 40 anos de história no Brasil, a lipoaspiração é uma das cirurgias mais procuradas. Conheça a história da lipoaspiração no mundo. Origens da lipoaspiração A primeira lipoaspiração no mundo foi em 1927. O cirurgião francês Charles Dujarrier retirou gordura da perna de uma dançarina que resultou em gangrena seguida de amputação. As cânulas aspirativas, tubos feitos com metal, plástico ou borracha foram utilizadas pela primeira vez em 1968 e 1972, pelo médico americano Wilkinson e pelo francês Schrudde. Os resultados não foram positivos. Em 1974, o cirurgião italiano Giorgio Fisher desenvolveu sistema de lâminas interligada a um sistema de tubo que sugava a gordura. Mesmo com riscos de hematomas e sangramentos, Giorgio Fisher é considerado um pioneiro. História da lipoaspiração moderna A lipoaspiração moderna é criação do médico francês Yves-Gerard Ilouz. Ele desenvolveu cânulas arredondadas nas pontas, mais seguras para manusear e que reduziram significativamente os sangramentos. Ilouz também criou a “técnica molhada”, que consiste na introdução de soluções salinas para retirar gorduras por camadas. Curiosidade sobre a técnica de Yves-Gerard Ilouz é que ela foi criada por amor. O médico revelou em 2005 que uma ex-namorada não podia usar decote nas costas, devido a um tumor. Todas as técnicas apresentadas eram realizadas com anestesia geral. A anestesia local foi criada em 1980 pelo farmacêutico e dermatologista americano Jeffrey Klein. A solução consistia em soro fisiológico, bicarbonato de sódio, lidocaína e epinefrina. Chamada de “lipoaspiração tumescente” é outro importante passo na história da lipoaspiração. A técnica desenvolvida por Jeffrey Klein associa grande remoção de gordura, com pouca perda sanguínea e raros problemas tromboembólicos. História da lipoaspiração no Brasil A primeira lipoaspiração no Brasil foi em 1980. Realizada pelo cirurgião recém-formado Luiz Haroldo Pereira e supervisionada por Yves-Gerard Ilouz, foi realizada na geógrafa carioca Maria Edith de Araújo. Foram removidos aproximadamente 4 litros de gorduras das coxas da paciente, que foi uma espécie de “cobaia” do médico brasileiro. A primeira pessoa submetida a lipoaspiração no Brasil revela que até hoje está satisfeita. O sucesso da lipoaspiração vem do aperfeiçoamento técnico. Entre em contato para agendar sua avaliação. >> Conheça todos nossos procedimentos Cirurgia plástica das mamas
Muitas paciente vem me procurar querendo operar as mamas caídas, flácidas após amamentação ou grandes perdas de peso. A primeira pergunta é quando operar? A primeira resposta é sempre que a hora certa é o espelho que te mostra, ou seja, opere sempre quando a tua imagem te incomoda, e não porque padrões estéticos de beleza te impõem a mudança. E o desenvolvimento mamário deve estar terminado, o que acontece cerca de 4 anos após a primeira menstruação. Cirurgia plástica de mama sempre vai implicar em cicatrizes e em riscos, que devem ser medidos, e reduzidos com a escolha de profissionais gabaritados, hospital seguro e cuidados no pós operatório. Mastopexia é um termo usado para ressecção de pele; mamoplastia engloba todas as plásticas mamárias (sejam elas de redução ou aumento). Nem sempre temos que usar próteses nas mamas que já não tem mais sua forma jovial e acusam o passar dos tempos; muitas vezes, somente a montagem das mesmas proporciona resultados muito bons e duradouros, sem qualquer inclusão de implantes. Isso é possível quando há tecido mamário suficiente pra produzir um bom preenchimento dos colos, ainda que ele esteja flácido e caído. Nas mamas muito grandes, que causam dor nas costas e alterações posturais, o principal objetivo é a redução de volume, mas sempre visando um resultado harmônico e proporcional ao resto do corpo: são as plásticas de mama redutoras. São raras as pacientes que conviveram com mamas de grande volume que as querem muito pequenas. Quando o volume mamário é pequeno, existindo mamas com grande excesso de pele, podemos fazer a mamoplastia e usar próteses para ter uma boa forma. Prefiro colocar as próteses em posição retromuscular (atrás do musculo), por entender que a mama caída já nos sinaliza que não suporta grandes pesos. Colocando a prótese atrás do músculo peitoral, busco boa forma com as mamas mais naturais, mas aderidas ao tórax, mais firmes e sem transmitir tanto peso à pele. Bem, doutor, estes resultados são pra sempre? A resposta é que devem durar bastante e que a flacidez não deve voltar a ser o que era antes da operação, mas a paciente continua a envelhecer e a gravidade puxa as mamas pra baixo. Assim, sustentação com soutien vai ajudar na preservação da forma, da mesma maneira que a manutenção de peso estável. Quando feita em pacientes muito jovens, a chance acaba sendo maior de ter que operar novamente depois de variações de peso, gestações, etc; mas não a meu ver não justifica esperar uma gestação quando as mamas já são muito grandes e flácidas antes do 20 anos, porque a mulher cada vez engravida mais tarde e não merece passar sua juventude com uma forma que não a agrada. A cirurgia plástica das mamas pode ser realizada em qualquer peso, mas em pesos elevados, muitas vezes necessita de complemento com a lipoaspiração das laterais, e implica em cicatrizes mais longas. Parte das mamas é gordura, e assim, grandes perdas de peso implicam em alteração da forma que se obteve depois da operação, assim, melhor seria chegar mais próximo possível do peso ideal antes de reduzir ou montar as mamas. A possibilidade de prejuízo em amamentar é real principalmente quando a mama é muito grande e o bico precisa ser muito deslocado pra cima. Isso não quer dizer que não se possa amamentar, mas pode haver dificuldade e mais chance de “empedrar o leite”. A sensibilidade também pode ser alterada. As cicatrizes costumam ser definitivas após cerca de um ano. Quando é apenas colocado a prótese, sem remoção de pele e nem deslocamento de aréola, não haverá qualquer impossibilidade de amamentar. Outra pergunta recorrente é porque não retirar todo o tecido mamário e substituir pela prótese. Esta cirurgia (adenomastectomia, ou mastectomia subcutânea) é indicada apenas para casos específicos de tumores malignos microscópicos ou uma chance aumentada de câncer de mama, mas a preservação do tecido mamário proporciona maior proteção à prótese e resultados muito mais naturais. Além disso, a elevação das aréolas caídas não pode ser feita se não houver tecido mamário que leve o sangue para ela, em posição mais alta. A cirurgia reconstrutiva após Cancer de mama nem sempre requer próteses. Reconstruções após mastectomias radicais, quando toda a mama é retirada, são feitas em mais de uma operação, muitas vezes visando inicialmente ganhar pele com expansores, depois colocar a prótese e por último reconstruir os mamilos. A cirurgia plástica de mamas em Blumenau é bastante frequente, e ainda mais que as mastepexias ou reduções de mama, é a procura apenas por próteses de mama. Nesse caso, a cicatriz é menor, cirurgia mais rápida e quem em geral não determina necessidade de pernoitar no hospital e nem de usar drenos. As próteses podem ser introduzidas por baixo das mamas (no sulco), pelas axilas ou em torno da aréola, e serem posicionadas na frente ou atrás do músculo peitoral. São vários os tipos e marcas disponíveis no mercado brasileiro, mas prefiro as redondas, de perfil alto ou superalto (mais projetadas). A avaliação de cada caso, com medida do tórax, altura de implantação das mamas, tamanho das mamas, estatura, largura do quadril e cintura são importantes para que cada escolha seja personalizada e atenda melhor aos anseios da paciente. Algumas limitações de movimentação dos braços e esforços são importantes para a boa cicatrização das feridas, para que os pontos não se abram e nem que exista deslocamento dos implantes (quando forem colocados). A elevação completa dos braços é segura após um mês e os grandes esforços após 3 meses (dois meses se não houver prótese). A dor é moderada, mas geralmente após 10 dias a paciente pode voltar ao trabalho, mas sem dirigir. As próteses modernas são feitas de material resistente, e tem pouca possibilidade de rotura (algumas marcas dão garantia vitalícia contra a ruptura) e de contratura capsular (endurecimento da prótese depois de certo período), o que faz com que não falemos em estabelecer prazo pra troca, mas sim em reavaliar as mamas de tempos em tempos. A plástica de mamas, sejam elas caídas, flácidas ou apenas sem volume, é cirurgia segura, que visa a melhora da auto-estima e da sensualidade da mulher, com resultados harmônicos e proporcionais. |
AutorEscrito pela Equipe da Clinica Dr. Bruno Arthur Malburg |